domingo, 17 de junho de 2012

O estádio e a festa no Iate

Fomos ver um jogo do Panamá versus Cuba para as Eliminatórias da Copa do Mundo. Caraca, quente pra caramba, um caldeirão igual a Vila Belmiro, e olha que fomos de noite! Uma sauna, alguns mosquitos de luz, mas a experiência foi positiva. Na lanchonete do estádio tinha Pizza do Domino's! Pepperoni! Sensacional. A galera toma cerveja igual água e quando o Panamá faz gol voa cerveja pra todo lado!Pelo menos é cerveja...



Ontem fomos a uma festa num iate. Na verdade, nós velhos, não vamos a baladas nem festas noturnas... mas disseram que a vista é incrível. Resolvemos ir com a galerinha. O iate era incrível: 3 quartos, 3 andares. A galera estava beeeeeem animada, principalmente com o open bar. A noite estava estreladíssima e olha que durante o dia choveu pra caramba!!!! E estava fresquinho. Única coisa ruim: balançou muito e eu fiquei meio enjoada. Mas o passeio foi bem legal. Quem diria que eu algum dia iria para uma festa num iate...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Festa Junina e a cozinha

No final de semana passado fomos a uma festa junina com os brasileiros daqui. Tinha de tudo: pão de queijo, bolo de cenoura, pipoca, cachorro quente, paçoca, pé de moleque, amendoim doce... foi uma fartura. Teve quadrilha e um casamento caipira. Quem diria... foi legao conhecer os outros brasileiros que estão morando aqui.

No dia seguinte me empolguei e fiz bolo de cenoura em casa. Pela primeira vez. Quem diria de novo... que ia começar a cozinhar mais por aqui... o que não faz a necessidade... próximos desafios: pudim, brigadeiro e cupcakes.

Panamices - Parte I

O serviço bancário aqui é bastante precário. Estamos muito mal acostumados no Brasil. Por exemplo: aqui eles te dão quase um mês para pagar uma conta a partir da data de fechamento. E você não consegue pagar uma conta de luz no banco. Tem lugares específicos para fazer isso. Mas em geral consegue pagá-las no supermercado. Para se cadastrar no banco online, faz uma parte na internet, mas para completá-lo tem que imprimir um papel, assinar e entregar na agência! E aí demora quase uma semana para finalizar o processo! Para poder ver o extrato do cartão de crédito, tem que adicionar o serviço manualmente no site. Estou tentando há uma semana e nada. Meio irritante. Tem uma coisa boa: a agência que fica dentro da empresa funciona das 9h às 17h.
No supermercado não existe gerenciamento de categoria e na realidade você encontra papel higiênico do lado do molho de tomate. Tudo aqui é importado, então encontra bastante produto americano. Na hora de pagar, nunca dê uma nota de 100 dólares. Os caras são neuróticos com isso. A caixa tem que preencher um papel com o número de série da nota e chamar a gerente para verificar se a nota não é falsa. Imagina. Demora um século. E cada loja tem um procedimento diferente! Aqui não pode sair com o carrinho de compras da loja. E tem um empacotador. O menino usa pelo menos 2 sacolas por vez (desperdício) e ele mesmo leva para seu carro. As pessoas estão tão acostumadas com isso que nem se esforçam. Outro dia o cara na minha frente tinha 4 itens. Como era a fila expressa, não tinha empacotador. Depois de pagar, ficou de braços cruzados esperando a caixa empacotar as coisas dele.
Aqui tem um negócio parecido com Sem Parar, mas só funciona para uma estrada. Cada concessionária tem seu próprio sistema e eles obviamente não são interligados.
Aqui não tem CEP nem número nas casas. Os endereços todos tem alguma referência importante, como Edíficio tal, na rua tal, perto do Mc Donalds. Por isso as pessoas usam muito o serviço de caixa postal. É um desafio encontrar as coisas aqui…
Os táxis são comunitários. Como o transporte público aqui é horroroso (os ônibus são chamados de Diabo vermelho – imagina) as pessoas usam muito o táxi. Eles são bem baratos, mas ficam ainda mais barato se você compartilhar. Ou seja, se não avisar o motorista que não quer dividir, ele vai parando no caminho perguntando para as pessoas para onde elas vão e se estiver mais ou menos no caminho ele manda entrar. Paga mais barato, mas pode demorar bem mais para chegar no destino final.
O país praticamente não tem moeda local. O dólar americano é a moeda principal. Quando você faz um saque só sai nota de 20, já que a de 100 são evitadas ao máximo. A moeda local seria a Balboa, mas só existe em moedas que são exatamente do mesmo tamanho e cores que as americanas.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Final de semana em Miami

Viagem de milhas. Apenas 2h30 do Panamá. Saimos na sexta-feira a tarde e chegamos lá no começo da noite. O único problema era que segunda-feira era feriado - memorial day - e o aeroporto estava simplemente lotado. Resultado: mais de 2h para sair de lá.

Pegamos um Jetta (muito bom o carro por sinal) e fomos para o hotel de sempre: do lado do Sawgrass Mills. O mulambento do meu marido, que foi de chinelo e esse era seu único sapato, arrembentou o mesmo no dia em que chegamos! Ficou sem sapato!


Ficamos até segunda-feira de noite... compramos muito, quase tudo que queríamos. Só não compramos mais porque como viemos de American Airlines havia um limite de 23kg cada mala. De interessante, trouxe minha Nespresso. Comprei um modelo mais antigo que por esta razão vinha num kit com a leiteira. Saiu super barato. Agora tenho que descobrir como comprar as cápsulas e trazer aqui no Panamá.

Para não dizer que só fizemos compras, fomos ver o lançamento de Men in Black 3 no IMAX e em 3D, comemos nos meus restaurantes preferidos, Red Lobster e Cheesecake Factory, e fomos ver uma partida de beisebol no estádio novo do Marlins, que deixou de ser Flórida Marlins e agora é Miami Marlins. O estádio é lindo, todo coberto, assim não importa se faz chuva ou sol, tem jogo. A moça deu um lugar bom pra gente, mas o ar condicionado era muito forte e a saída esta bem nas minhas costas. A fila era a 16... recomendo ficar na 22 ou 24... ou levar blusa! O legal foi ver 3 home-runs... o time da casa fez 2 e aí é aquela alegria.



Voltei bem cansada... mas ir para Miami é sempre uma diversão pra mim.