quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mais restaurantes...

Humo: é dos mesmos donos do Maito. Especializado em churrasco, a carne é boa, a sobremesa é boa, mas o melhor é o pãozinho quentinho que eles te dão de entrada. Atrevo-me a dizer que é melhor que o Maito porque o ambiente é mais moderno. Fica em San Francisco, na calle 70.

Atelier Madrigal: lugar super exclusivo, do chef Andrés Madrigal, três estrelas Michelin. Ele faz eventos fechados e em breve vai dar aulas de culinária. A comida tinha uma apresentação incrível, mas não tinha nada de extraordinário. O que eu mais gostei foi da sobremesa: espuma de avelã com sorvete caseiro de baunilha. O atelier fica em Costa del Este, mas ele tem um restaurante com o nome dele no Casco.

Manolo Caracol: bem escondido no Casco. Perto da polícia de Turismo. O chef é um italiano que proporciona a seus clientes um menu degustação. São aproximamadamente 7 ou 8 pratos, entre saladinhas, ceviches, entre outros pratos pequenos. Parece pouco mas é o suficiente. As combinações são interessantes e o sabor é bom. No final o chef me deu de presente um sawuinho de achiote, uma espécie de especiaria para temperar as comidas. A experiência é bem interessante. 

Veggie Moon: também é no Casco. Fica no caminho pra Embaixada da França. Super novo. Decoração super moderna. Serviço muito bom. Cardápio interessante. O couvert deles foi uma taça de champanhe e uma mini entrada que já não me lembro, mas era muito boa. Além disso te servem um pãozinho muito bom. A especialidade é frutos do mar, mas eles também tem um cardápio vegetariano bem variado. Eu comi um pargo com risotto. O risotto de queijo de cabra estava divino, mas o pargo um pouco borrachudo. De qualquer forma, adorei o restaurante.

Finca del Mar: é um restaurante, meio barzinho, que mudou de dono. Ele é todo aberto, então para as noites dessa época do ano é perfeito. Tem um bom cardápio de bebidas e um cardápio ok de comidinhas e pratos principais. O preço é bom. Quando fui tava faltando um monte de ingredientes do cardápio... Mas como o lugar é agradável, iria de novo. Fica no Casco, perto do Veggie Moon.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Passeio de iate... Mais um sábado no Panamá

Um dos meninos está de saída do Panamá, vai de mudança para Colômbia. Resolveu fazer a despedida num iate. Simples assim. 

Conseguiu um contato, ligou e reservou. Éramos 25 pessoas. Passamos o dia na Isla de Taboga, que na realidade nem é tão bacana porque está muito perto do canal e portanto cheia de navios ao redor. De qualquer forma, o dia estava lindo e o mar verdinho, com a água transparente. E dessa vez não tinha água viva pra incomodar. 

O passeio saiu melhor que a encomenda, pois os pilotos do barco ainda prepararam o churrasco. Fizeram os hamburgeres para a galera. O barco ainda tinha aquelas bóias macarrão e um bom equipamento de som.

Mais um dia de praia no Panamá... Passeando de iate... #coisasdopanamá.

domingo, 17 de novembro de 2013

Nitro City... Conhecendo mais do hotel

Através de uma promoção relâmpago do Nitro City, resolvemos passar o final de semana todo por lá, em Punta Chame. Fomos em turma e aproveitamos para comemorar o aniversário do César. 

O tempo estava ótimo e a viagem de ida foi tranquila apesar dos dois cachorros no porta-malas. Chegamos lá e surpresa: evento político do candidato a presidente, Varela. O lugar ficou lotado e o povo ficou farofando em todo lugar... 

De qualquer forma, o pacote incluia almoço, jantar e café da manhã. O quarto era muito amplo e bonito, com roupa de cama bem branquinha e macia. Mas o banheiro não estava 100% funcional... Saía pouca água, a descarga não funcionava de vez em quando e o ralo do chuveiro estava meio entupido. Eram duas camas de viúva no quarto. 

O serviço, principalmente no segundo dia ficou a desejar. A garçonete que nos atendeu no almoço estava mal humoradíssima e foi uma grossa. Tinha um cabelo na minha salada. 

Mas apesar de tudo, o final de semana foi ótimo. Minha cachorra aprendeu a nadar. Os meninos andaram de wake board. Conhecemos o restaurante do hotel do lado do Nitro cujos donos são franceses. Bem charmosinho e o cardápio bem variado e bom. Passamos um ótimo tempo com os amigos. 



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Coral Lodge... Um pedacinho do paraíso... No Panamá.

Faz um tempo que eu sabia da existência desse lugar, mas pelo preço e aparente longa distância, nunca tinha me animado a ir. No entanto, com essa onda de muitos feriados no final de ano no Panamá, parei de procrastinar e fiz a reserva. Ainda bem. É um dos lugares mais lindos que eu já fui e aqui no Panamá é o mais bonito até agora. Apesar de novembro, que ainda é época de chuva, o tempo esteve ótimo e aproveitamos muito os três dias.

Depois de quase duas de carro, chegamos no pier de onde sai a lancha, que na realidade é o quintal de um armazém de um chinês. Mas a lancha era uma beleza, super potente e novinha. Depois de meia hora, chegamos ao hotel. De longe se via os bungalôs sobre a água. O céu estava azul a vista maravilhosa. No bungalô central, fomos recebidos com uma piña colada geladinha. Fizemos check-in e fomos para nosso bungalô, que era um dos mais distantes da praia. O quarto estava limpíssimo, a roupa de cama super cheirosa. A varanda era um deck, com uma escada para poder nadar no mar, transparente. Dava para ver os peixes nadando em baixo do bungalô. Com pés de pato e snorkels, exploramos os muitos corais que rodeiam a baía do hotel, razão do nome do hotel. Haviam muitos peixinhos, de várias cores e tamanhos. Também aproveitamos a piscina de água doce e passeamos de caiaque, nas redondezas. O outro grupo que estava no hotel preferiu passar o dia em San Blas, passeio que o hotel oferece. 

A comida estava deliciosa, apesar de ser um menu pré-determinado, era bem variado. Teve até lagosta. O serviço era excepcional, muito prestativos e amáveis. Só teve um problema: os mosquitos. Fui picada milhares de vezes. Tive que me besuntar de repelente pra não levar mais picada de borrachudo.

Outras dicas: tem que fazer reserva uma semana antes, pois o pagamento por cartão de crédito é realizado pelo escritório na cidade do Panamá, mediante autorização escaneada e enviada por e-mail. As gorjetas devem ser dadas no final em um envelope, para que seja distribuídas a todos. Nós fomos de carro até o porto, mas dá pra ir de van do hotel, com saída do Panamá ou helicóptero. E não televisão, mas no restaurante tem wi-fi. 



domingo, 27 de outubro de 2013

San Blas

San Blas é lindo. Águas cristalinas, verdinhas, típicas do Caribe. Mas chegar lá é um perrengue. Até a serra são de 45 minutos a 1 hora. Na serra, são quase 2 horas num monte de curvas, pista única, apertada. São poucos os que não ficam enjoados no caminho. Passa-se por 2 guaritas policiais, onde tem que mostrar o passaporte e pagar para continuar. Depois dessa maratona, chega-se no porto onde pegamos um barco até a ilha.

Essas ilhas são território Kuna, índios nativos do Panamá. Cada ilha tem uma família que a controla. Para visitá-la tem que negociar com o dono, que te busca de barco no porto. Se quiser, eles também te buscam na cidade. 

A primeira vez que fui, passei o dia na ilha Frankiln. Estrutura da ilha: banheiro comunitário, com descarga manual, ou seja, balde de água. As cabanas para dormir eram bem rústicas e o piso era a própria areia. Eles servem comida lá, por um valor bem baixo. A comida era simples, mas boa. Comi peixe frito com arroz. Para ir embora no mesmo dia o barco sai umas 15h30, 16h no máximo. 

Dessa vez, fomos para ilha Coco Blanco. Tinham me convencido a passar a noite lá. Estava bem preocupada, não sou tão aventureira assim. Mas o final de semana foi melhor do que eu esperava. As cabanas tinham banheiro e tinham piso de madeira. A descarga era manual, mas o banheiro estava limpinho e tinha até chuveiro de água doce. A cama não estava ruim, levei meu próprio lençol. Tinha uma rede na varanda. É bom ir em turma porque o tempo não passa lá... Reeeeeende. 

O almoço estava ótimo. Comi mixto de mariscos com arroz. Na janta comi lagosta... E no dia seguinte o café da manhã estava ótimo também. Saímos no primeiro barco, às 8h. Com o calor da cabana e o sol, não dá pra dormir até tarde... E eu já estava com saudade da civilização. 

Outras dicas: se for de carro, tem que ser com carro grande, senão eles não te deixam passar. Leve cooler com bebidas e comidinhas. Muito protetor solar. Leve um som, bóias, guarda-sol e máquina fotográfica. 


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

#coisasdopanama


Aquelas coisas que só o Panamá pôde me proporcionar...

1) Ter tempo e paciência pra cozinhar. Consigo ir e voltar do supermercado com ingredientes frescos em 30 minutos. Mesmo se saio tarde, chego em casa em 5 minutos. Minha cozinha é grande. Receita perfeita. Só essa semana testei 3 receitas nova: salmão miso-dijon, banana pudding, yakisoba.

2) Deu até vontade de costurar. Comprei uma máquina e ando me aventurando no mundo do artesanato. 


3) Viagens de final de semana e feriado são mais frequentes. Acabo de voltar de San Blas no final de semana. Vou pra Miami no feriado. Vou passar um final de semana no Nitro City. 

4) Fazer massagem no Hard Rock... Pelo menos 1 vez por mês...

5) Em um sábado de manhã fui capaz de ir ao médico, fazer exame de sangue, fazer a primeira aula de pilates, passar em casa para buscar o galão de água, ir ao supermercado, ir a farmácia comprar os remédios. Cheguei em casa às 12h30. Consegue fazer isso em outra cidade?

6) Cheguei de viagem num vôo super tarde, mas do aeroporto a minha casa foram 15 minutos!!! Não tem preço.

domingo, 20 de outubro de 2013

Restaurantes Costa del Este

Quase 6 meses morando em Costa, descobri que aqui também tem restaurantes interessantes.

Lidó: é uma pizzaria de donos italianos que faz pizza no forno a lenha. Atrevo-me a dizer que é a melhor pizzaria do Panamá. Eu que nem sou tão fã de pizza, adoro. Recomendo a pizza Lidó, que parece uma bengala recheada de queijo muzzarela fresco, coberto com presunto parma e parmesão, com rúcula ao lado. A de presunto e funghi também é muito boa.

Il Grillo: é um restaurante de dono venezuelano, mas com cozinha internacional. O risoto Dr. Mendoza é bom e o ossobuco também.

Caminito:  restaurante argentino. Forte é a carne, filés e milanesas e suas empanadas.

Saquella: é um café restaurante. Seus cafés são criativos, mas o cardápio de comidas também é bom.   As carnes e massa são muito bons. A sopa de caranguejo também. Tem bastante saladas

Tanta: é uma franquia peruana. Cardápio restrito, mas a comida é muito boa. Costelinha com tacu tacu, ají de gallina e lomo saltado são os melhores.

Carbón de Mangle: é um restaurante de carne. Vamos aí quase toda semana para comer babybeef com arroz e mandioca cozida. Os peixes e frutos do mar também são bons.

Bacchu: é restaurante italiano, simples. Comida honesta e saborosa. Tem massas, carnes e pizza. Fica quase na saída de Costa.

Gentile: é um café restaurante. Bem pequeno e com cara de bistrô. O cardápio é super restrito e as porções são pequenas, mas o sabor é muito bom, o preço é razoável e a comida é bem light. Tem leve influência árabe.

Vanille: outro restaurante light, quase do lado do Gentile e do Lidó. Na realidade seu forte são os cupcakes, mas dá pra almoçar lá. Tem sopas, saladas e sanduíches light.

La Vitrola: é um dos únicos restaurantes chiques por aqui. Tem uma cardápio mais elaborado, mas o preço acompanha o requinte. A lagosta é boa, as carnes também. No almoço tem um buffet de saladas e um menu executivo.

sábado, 5 de outubro de 2013

Panamices - Parte II

Nas farmácias: aqui é o único país que eu conheço onde se vende remédio a granel. A farmacêutica simplesmente abre a caixa e corta a cartela de acordo a quantidade que você precisa.

No banco: hoje eu precisava cadastrar um beneficiário no banco para poder fazer transferência. Primeiro eu tive que me cadastrar no sistema novo da banco. O captcha não funcionava direito, então eu tive que tentar pelo menos umas 10 vezes até entrar. Depois de mais umas 3 telas, eu finalmente estava registrada no sistema. Depois disso, entro com os dados da pessoa no sistema. Tenho que solicitar pessoalmente ao funcionário do banco para ativar esse cadastro, enviando uma cópia do passaporte. Ela imprime um formulário, eu assino. Depois que o próximo funcionário receber esses papéis, são 72 horas para poder fazer a transferência. Saudade do Itaú.

No aeroporto: tem duas salas de Imigração independentes, uma de cada lado do aeroporto. Se uma está cheia, dirija-se a outra. Existe uma chance muito grande de ela estar mais vazia. Foi o que me aconteceu hoje. Cheguei num vôo da American Airlines, voltando de um feriado nacional e portanto trazendo muitos panamenhos. Fui a primeira sala de Imigração, a mais próxima da minha porta de desembarque. A fila dos residentes, pela primeira vez desde que eu vim pra cá era imensa e a dos visitantes sem ninguém. Subi as escadas e fui a outra sala. VAZIA. Sério. Não tinha uma alma viva e todos os guichês estavam abertos com seus respectivos policiais. E quando eu contei qual era meu vôo, eles ainda acharam graça que a fila do outro lado estava gigante e lá não tinha ninguém...