domingo, 27 de outubro de 2013

San Blas

San Blas é lindo. Águas cristalinas, verdinhas, típicas do Caribe. Mas chegar lá é um perrengue. Até a serra são de 45 minutos a 1 hora. Na serra, são quase 2 horas num monte de curvas, pista única, apertada. São poucos os que não ficam enjoados no caminho. Passa-se por 2 guaritas policiais, onde tem que mostrar o passaporte e pagar para continuar. Depois dessa maratona, chega-se no porto onde pegamos um barco até a ilha.

Essas ilhas são território Kuna, índios nativos do Panamá. Cada ilha tem uma família que a controla. Para visitá-la tem que negociar com o dono, que te busca de barco no porto. Se quiser, eles também te buscam na cidade. 

A primeira vez que fui, passei o dia na ilha Frankiln. Estrutura da ilha: banheiro comunitário, com descarga manual, ou seja, balde de água. As cabanas para dormir eram bem rústicas e o piso era a própria areia. Eles servem comida lá, por um valor bem baixo. A comida era simples, mas boa. Comi peixe frito com arroz. Para ir embora no mesmo dia o barco sai umas 15h30, 16h no máximo. 

Dessa vez, fomos para ilha Coco Blanco. Tinham me convencido a passar a noite lá. Estava bem preocupada, não sou tão aventureira assim. Mas o final de semana foi melhor do que eu esperava. As cabanas tinham banheiro e tinham piso de madeira. A descarga era manual, mas o banheiro estava limpinho e tinha até chuveiro de água doce. A cama não estava ruim, levei meu próprio lençol. Tinha uma rede na varanda. É bom ir em turma porque o tempo não passa lá... Reeeeeende. 

O almoço estava ótimo. Comi mixto de mariscos com arroz. Na janta comi lagosta... E no dia seguinte o café da manhã estava ótimo também. Saímos no primeiro barco, às 8h. Com o calor da cabana e o sol, não dá pra dormir até tarde... E eu já estava com saudade da civilização. 

Outras dicas: se for de carro, tem que ser com carro grande, senão eles não te deixam passar. Leve cooler com bebidas e comidinhas. Muito protetor solar. Leve um som, bóias, guarda-sol e máquina fotográfica. 


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

#coisasdopanama


Aquelas coisas que só o Panamá pôde me proporcionar...

1) Ter tempo e paciência pra cozinhar. Consigo ir e voltar do supermercado com ingredientes frescos em 30 minutos. Mesmo se saio tarde, chego em casa em 5 minutos. Minha cozinha é grande. Receita perfeita. Só essa semana testei 3 receitas nova: salmão miso-dijon, banana pudding, yakisoba.

2) Deu até vontade de costurar. Comprei uma máquina e ando me aventurando no mundo do artesanato. 


3) Viagens de final de semana e feriado são mais frequentes. Acabo de voltar de San Blas no final de semana. Vou pra Miami no feriado. Vou passar um final de semana no Nitro City. 

4) Fazer massagem no Hard Rock... Pelo menos 1 vez por mês...

5) Em um sábado de manhã fui capaz de ir ao médico, fazer exame de sangue, fazer a primeira aula de pilates, passar em casa para buscar o galão de água, ir ao supermercado, ir a farmácia comprar os remédios. Cheguei em casa às 12h30. Consegue fazer isso em outra cidade?

6) Cheguei de viagem num vôo super tarde, mas do aeroporto a minha casa foram 15 minutos!!! Não tem preço.

domingo, 20 de outubro de 2013

Restaurantes Costa del Este

Quase 6 meses morando em Costa, descobri que aqui também tem restaurantes interessantes.

Lidó: é uma pizzaria de donos italianos que faz pizza no forno a lenha. Atrevo-me a dizer que é a melhor pizzaria do Panamá. Eu que nem sou tão fã de pizza, adoro. Recomendo a pizza Lidó, que parece uma bengala recheada de queijo muzzarela fresco, coberto com presunto parma e parmesão, com rúcula ao lado. A de presunto e funghi também é muito boa.

Il Grillo: é um restaurante de dono venezuelano, mas com cozinha internacional. O risoto Dr. Mendoza é bom e o ossobuco também.

Caminito:  restaurante argentino. Forte é a carne, filés e milanesas e suas empanadas.

Saquella: é um café restaurante. Seus cafés são criativos, mas o cardápio de comidas também é bom.   As carnes e massa são muito bons. A sopa de caranguejo também. Tem bastante saladas

Tanta: é uma franquia peruana. Cardápio restrito, mas a comida é muito boa. Costelinha com tacu tacu, ají de gallina e lomo saltado são os melhores.

Carbón de Mangle: é um restaurante de carne. Vamos aí quase toda semana para comer babybeef com arroz e mandioca cozida. Os peixes e frutos do mar também são bons.

Bacchu: é restaurante italiano, simples. Comida honesta e saborosa. Tem massas, carnes e pizza. Fica quase na saída de Costa.

Gentile: é um café restaurante. Bem pequeno e com cara de bistrô. O cardápio é super restrito e as porções são pequenas, mas o sabor é muito bom, o preço é razoável e a comida é bem light. Tem leve influência árabe.

Vanille: outro restaurante light, quase do lado do Gentile e do Lidó. Na realidade seu forte são os cupcakes, mas dá pra almoçar lá. Tem sopas, saladas e sanduíches light.

La Vitrola: é um dos únicos restaurantes chiques por aqui. Tem uma cardápio mais elaborado, mas o preço acompanha o requinte. A lagosta é boa, as carnes também. No almoço tem um buffet de saladas e um menu executivo.

sábado, 5 de outubro de 2013

Panamices - Parte II

Nas farmácias: aqui é o único país que eu conheço onde se vende remédio a granel. A farmacêutica simplesmente abre a caixa e corta a cartela de acordo a quantidade que você precisa.

No banco: hoje eu precisava cadastrar um beneficiário no banco para poder fazer transferência. Primeiro eu tive que me cadastrar no sistema novo da banco. O captcha não funcionava direito, então eu tive que tentar pelo menos umas 10 vezes até entrar. Depois de mais umas 3 telas, eu finalmente estava registrada no sistema. Depois disso, entro com os dados da pessoa no sistema. Tenho que solicitar pessoalmente ao funcionário do banco para ativar esse cadastro, enviando uma cópia do passaporte. Ela imprime um formulário, eu assino. Depois que o próximo funcionário receber esses papéis, são 72 horas para poder fazer a transferência. Saudade do Itaú.

No aeroporto: tem duas salas de Imigração independentes, uma de cada lado do aeroporto. Se uma está cheia, dirija-se a outra. Existe uma chance muito grande de ela estar mais vazia. Foi o que me aconteceu hoje. Cheguei num vôo da American Airlines, voltando de um feriado nacional e portanto trazendo muitos panamenhos. Fui a primeira sala de Imigração, a mais próxima da minha porta de desembarque. A fila dos residentes, pela primeira vez desde que eu vim pra cá era imensa e a dos visitantes sem ninguém. Subi as escadas e fui a outra sala. VAZIA. Sério. Não tinha uma alma viva e todos os guichês estavam abertos com seus respectivos policiais. E quando eu contei qual era meu vôo, eles ainda acharam graça que a fila do outro lado estava gigante e lá não tinha ninguém...