Essas ilhas são território Kuna, índios nativos do Panamá. Cada ilha tem uma família que a controla. Para visitá-la tem que negociar com o dono, que te busca de barco no porto. Se quiser, eles também te buscam na cidade.
A primeira vez que fui, passei o dia na ilha Frankiln. Estrutura da ilha: banheiro comunitário, com descarga manual, ou seja, balde de água. As cabanas para dormir eram bem rústicas e o piso era a própria areia. Eles servem comida lá, por um valor bem baixo. A comida era simples, mas boa. Comi peixe frito com arroz. Para ir embora no mesmo dia o barco sai umas 15h30, 16h no máximo.
Dessa vez, fomos para ilha Coco Blanco. Tinham me convencido a passar a noite lá. Estava bem preocupada, não sou tão aventureira assim. Mas o final de semana foi melhor do que eu esperava. As cabanas tinham banheiro e tinham piso de madeira. A descarga era manual, mas o banheiro estava limpinho e tinha até chuveiro de água doce. A cama não estava ruim, levei meu próprio lençol. Tinha uma rede na varanda. É bom ir em turma porque o tempo não passa lá... Reeeeeende.
O almoço estava ótimo. Comi mixto de mariscos com arroz. Na janta comi lagosta... E no dia seguinte o café da manhã estava ótimo também. Saímos no primeiro barco, às 8h. Com o calor da cabana e o sol, não dá pra dormir até tarde... E eu já estava com saudade da civilização.
Outras dicas: se for de carro, tem que ser com carro grande, senão eles não te deixam passar. Leve cooler com bebidas e comidinhas. Muito protetor solar. Leve um som, bóias, guarda-sol e máquina fotográfica.